sábado, 29 de outubro de 2011

...

Eu queria agradecer as pessoas que me deram essa oportunidade de ser um dos vencedores da coletânea FB 2011!

E agradecer a biblioteca e a coordenação da minha sede (Seis Bocas);

E então é isso...

Até a Coletânea 2012!

domingo, 16 de outubro de 2011

Cecília no Teatro!

Essas peças que irão passar aqui são das obras de Cecília...
1947 - O jardim
1947 - Ás de ouros
Observação: "O vestido de plumas"; "As sombras do Rio"; "Espelho da ilusão"; "A dama de Iguchi" (texto inspirado no teatro Nô, arte tipicamente japonesa), e "O jogo das sombras" constam como sendo da biografada, mas não são conhecidas.

Olha que legal...

Em 1965, é agraciada com o Prêmio Machado de Assis, pelo conjunto de sua obra, concedido pela Academia Brasileira de Letras. O Governo do então Estado da Guanabara denomina Sala Cecília Meireles o grande salão de concertos e conferências do Largo da Lapa, na cidade do Rio de Janeiro. Em São Paulo (SP), torna-se nome de rua no Jardim Japão!

Gente eu achei muito legal existir uma rua com o seu nome !!

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Aqui vai um desenho que o marido da Cecília fez (Fernando Correia Dias)...

esse desenho foi feito em seu desembarque em Lisboa...

Cecília Meireles e suas obras!

Aqui vai uma pequena relação de livros criados por Cecília em sua vida literária:

Batuque - 1953
Pequeno Oratório de Santa Clara - 1955
Pistóia, Cemitério Militar Brasileiro - 1955
Panorama Folclórico de Açores -1955
Canções - 1956
Giroflê, Giroflá - 1956
Romance de Santa Cecília - 1957
A Rosa - 1957
Obra Poética -1958
Metal Rosicler -1960
Solombra -1963
Ou Isto ou Aquilo -1964
Escolha o Seu Sonho - 1964  (esse foi o último criado, que foi o ano que ela faleceu).

Sua infância

Esse pequeno texto fala um pouquinho sobre a infância da Cecília:
Sua infância foi marcada pela dor e solidão, pois perdeu a mãe com apenas três anos de idade e o pai não chegou a conhecer (morreu antes de seu nascimento). Foi criada pela avó Dona Jacinta. Por volta dos nove anos de idade, Cecília começou a escrever suas primeiras poesias...


quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Aproveitem!!

Esse vídeo reúne alguns poemas que eu coloquei em meu blog...
então, aproveitem as novidades... Porque jaja acaba o festival e o blog infelizmente também...
APROVEITEM!!

terça-feira, 4 de outubro de 2011

A bailarina...

Esta menina
tão pequenina
quer ser bailarina.
Não conhece nem dó nem ré
mas sabe ficar na ponta do pé.

Não conhece nem mi nem fá
Mas inclina o corpo para cá e para lá

Não conhece nem lá nem si,
mas fecha os olhos e sorri.

Roda, roda, roda, com os bracinhos no ar
e não fica tonta nem sai do lugar.

Põe no cabelo uma estrela e um véu
e diz que caiu do céu.

Esta menina
tão pequenina
quer ser bailarina.

Mas depois esquece todas as danças,
e também quer dormir como as outras crianças...


Ah, eu gostei muito desse poema, espero que gostem também... ''Assovio''

Ninguém abra a sua porta
para ver que aconteceu:
saímos de braço dado,
a noite escura mais eu.

Ela não sabe o meu rumo,
eu não lhe pergunto o seu:
não posso perder mais nada,
se o que houve já se perdeu.

Vou pelo braço da noite,
levando tudo que é meu:
- a dor que os homens me deram,
e a canção que Deus me deu.

Timidez *.*

Basta-me um pequeno gesto,
feito de longe e de leve,
para que venhas comigo
e eu para sempre te leve...
- mas só esse eu não farei.

Uma palavra caída
das montanhas dos instantes
desmancha todos os mares
e une as terras distantes...
- palavras que não direi.

Para que tu me adivinhes,
entre os ventos taciturnos,
apago meus pensamentos,
ponhos vestidos noturnos,
- que amargamente inventei.

E, enquanto não me descobres,
os mundos vão nevegando
nos ares certos do tempo
até não se sabe quando...
- e um dia me acabarei.

Cecília...

Sou entre flor e nuvem,
estrela e mar. Por que
havemos de ser unicamente
humanos, limitados em chorar?
Não encontro caminhos fáceis
de andar. Meu rosto vário
desorienta as firmes pedras
que não sabem de água e de ar.

Uma pequena biografia sobre o livro ''Ou isto ou Aquilo''



Ou Isto ou Aquilo é um livro de Cecília Meireles, publicado em 1964, é um dos mais belos clássicos da poesia brasileira. Ele aborda os sonhos e as fantasias do mundo infantil.É indicado para crianças.

Ou isto ou aquilo de Cecília Meireles

Ou se tem chuva e não se tem sol, ou se tem sol e não se tem chuva!

Ou se calça a luva e não se põe o anel, ou se põe o anel e não se calça a luva!

Quem sobe nos ares não fica no chão, quem fica no chão não sobe nos ares.

É uma grande pena que não se possa estar ao mesmo tempo nos dois lugares!

Ou guardo o dinheiro e não compro o doce, ou compro o doce e gasto o dinheiro.

Ou isto ou aquilo: ou isto ou aquilo... e vivo escolhendo o dia inteiro!

Não sei se brinco, não sei se estudo, se saio correndo ou fico tranqüilo.

Mas não consegui entender ainda qual é melhor: se é isto ou aquilo.

falando sobre o poema, eu sou igualzinho, não me decido muito bem o que eu quero fazer as veses... Mas agora eu sei o que eu quero fazer, é estudar para português !!
abraço''

domingo, 25 de setembro de 2011

Saudade de seus poemas...



Nessa semana, não vou ter tempo de pesquisar sobre Cecília, porque vai ser a semana todinha só de prova... Mas vou ficar á noite, lendo uns textos dela, para que quando for sexta, eu postar...
Abraço e até sexta-feira!
Pedro Arthur

sábado, 24 de setembro de 2011

Caricatura!

Semana de VGs...

Nesta semana de VGs, eu quero que na prova de gramática, tenha algum poema da Cecília. Assim, o tempo que eu comecei a pesquisar e estudar sobre Cecília, eu fiquei maravilhado com seus poemas e frases, são muito significantes pra mim; ao passar o tempo eu pesquisava cada poema para combinar como vai ser meu dia, e cada dia que eu colocava o poema para combinar com meu dia, sempre dava certo!
Então, é isso...
Até a próxima postagem!!

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Canção...

No desequilíbrio dos mares,
as proas giram sozinhas...
Numa das naves que afundaram
é que certamente tu vinhas.

Eu te esperei todos os séculos
sem desespero e sem desgosto,
e morri de infinitas mortes
guardando sempre o mesmo rosto

Quando as ondas te carregaram
meu olhos, entre águas e areias,
cegaram como os das estátuas,
a tudo quanto existe alheias.

Minhas mãos pararam sobre o ar
e endureceram junto ao vento,
e perderam a cor que tinham
e a lembrança do movimento.

E o sorriso que eu te levava
desprendeu-se e caiu de mim:
e só talvez ele ainda viva...
dentro destas águas sem fim.

Minha postagem de número 20!

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

...



Tentei, porém nada fiz...
Muito, da vida, eu já quis.
Já quis... mas não quero mais...Cecília Meireles

amigos...

Há pessoas que nos falam e nem as escutamos, há pessoas que nos ferem e nem cicatrizes deixam mas há pessoas que simplesmente aparecem em nossas vidas e nos marcam para sempre.

Nem tudo é fácil...


Jaja acaba...



A coletânea FB jaja acaba... mas não é por isso que meu blog, vai ficar desativado né...

então é por isso que eu encontrei esse poema ! que fala sobre despedida...

Despedida:

Por mim, e por vós, e por mais aquilo
que está onde as outras coisas nunca estão,
deixo o mar bravo e o céu tranqüilo:
quero solidão.

Meu caminho é sem marcos nem paisagens.
E como o conheces? - me perguntarão.
- Por não ter palavras, por não ter imagens.
Nenhum inimigo e nenhum irmão.

Que procuras? Tudo. Que desejas? - Nada.
Viajo sozinha com o meu coração.
Não ando perdida, mas desencontrada.
Levo o meu rumo na minha mão.

A memória voou da minha fronte.
Voou meu amor, minha imaginação...
Talvez eu morra antes do horizonte.
Memória, amor e o resto onde estarão?

Deixo aqui meu corpo, entre o sol e a terra.
(Beijo-te, corpo meu, todo desilusão!
Estandarte triste de uma estranha guerra...)
Quero solidão.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Bom dia !

Bom dia ! Hoje eu vi logo de cara um poema da Cecília que falava da noite, sonhos e outras coisas...

Depois do sol...
Fez-se noite com tal mistério,
Tão sem rumor, tão devagar,
Que o crepúsculo é como um luar
Iluminando um cemitério . . .

Tudo imóvel . . . Serenidades . . .
Que tristeza, nos sonhos meus!
E quanto choro e quanto adeus
Neste mar de infelicidades!

Oh! Paisagens minhas de antanho . . .
Velhas, velhas . . . Nem vivem mais . . .
— As nuvens passam desiguais,
Com sonolência de rebanho . . .
Seres e coisas vão-se embora . . .
E, na auréola triste do luar,
Anda a lua, tão devagar,
Que parece Nossa Senhora

Pelos silêncios a sonhar . . .

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

...

Boa noite pessoas... Amanhã falo e comento mais sobre Cecília... Abraço e até amanhã !!!

Tu Tens um Medo...



Acabar.
Não vês que acabas todo o dia.
Que morres no amor.
Na tristeza.
Na dúvida.
No desejo.
Que te renovas todo dia.
No amor.
Na tristeza
Na dúvida.
No desejo.
Que és sempre outro.
Que és sempre o mesmo.
Que morrerás por idades imensas.
Até não teres medo de morrer.
E então serás eterno.
Não ames como os homens amam.
Não ames com amor.
Ama sem amor.
Ama sem querer.
Ama sem sentir.
Ama como se fosses outro.
Como se fosses amar.
Sem esperar.
Tão separado do que ama, em ti,
Que não te inquiete
Se o amor leva à felicidade,
Se leva à morte,
Se leva a algum destino.
Se te leva.
E se vai, ele mesmo...
Não faças de ti
Um sonho a realizar.
Vai.
Sem caminho marcado.
Tu és o de todos os caminhos.
Sê apenas uma presença.
Invisível presença silenciosa.
Todas as coisas esperam a luz,
Sem dizerem que a esperam.
Sem saberem que existe.
Todas as coisas esperarão por ti,
Sem te falarem.
Sem lhes falares.
Sê o que renuncia
Altamente:
Sem tristeza da tua renúncia!
Sem orgulho da tua renúncia!
Abre as tuas mãos sobre o infinito.
E não deixes ficar de ti
Nem esse último gesto!
O que tu viste amargo,
Doloroso,
Difícil,
O que tu viste inútil
Foi o que viram os teus olhos
Humanos,
Esquecidos...
Enganados...
No momento da tua renúncia
Estende sobre a vida
Os teus olhos
E tu verás o que vias:
Mas tu verás melhor...
... E tudo que era efêmero
se desfez.
E ficaste só tu, que é eterno.




Gostou?! agora quero ver as postagens !!

Frase e Poesia de Cecilia Meireles

Pus-me a cantar minha pena com uma palavra tão doce, de maneira tão serena, que até Deus pensou que fosse felicidade - e não pena.
Anjos de lira dourada debruçaram-se da altura.
Não houve, no chão, criatura de que eu não fosse invejada, pela minha voz tão pura.
Acordei a quem dormia, fiz suspirarem defuntos.
Um arco-íris de alegria da minha boca se ergue apondo o sonho e a vida juntos.
O mistério do meu canto, Deus não soube, tu não viste.
Prodígio imenso do pranto: - todos perdidos de encanto, só eu morrendo de triste!
Por assim tão docemente meu mal transformar em verso, oxalá Deus não o ausente, para trazer o Universo de pólo a pólo contente!

Elegia a uma pequena borboleta...


Mais umas coisas sobre Cecília



Ela viajou na América na década de 1940, visitando os Estados Unidos , México , Argentina , Uruguai e Chile . No verão de 1940 ela deu aulas naUniversidade do Texas , Austin . Ela escreveu dois poemas sobre seu tempo na capital do Texas, e um poema (800 linhas) de comprimento muito socialmente consciente "EUA 1940", que foi publicado postumamente. Como um jornalista suas colunas ( crônicas , ou crônicas) focada na maioria das vezes em educação , mas também em suas viagens ao exterior no hemisfério ocidental, Portugal , outras partes da Europa, Israel e Índia (onde ela recebeu um doutorado honorário ).

Como um poeta, seu estilo era mais neosymbolist e seus temas incluídos efêmero tempo e contemplativa da vida . Mesmo que ela não estava preocupado com a cor local, vernáculo nativo, ou em experimentos (popular) sintaxe, ela é considerada um dos poetas mais importantes da segunda fase do Modernismo brasileiro, conhecido por nacionalistas vanguardismo . Como um professor que ela fez muito para promover reformas educativas e defendeu a construção de crianças bibliotecas . Entre 1935 e 1938 lecionou na curta federal-distrito universitário no Rio de Janeiro.

sábado, 10 de setembro de 2011

Numa...

numa prova minha de português... tinha o poema sobre o menino de azul, eu gostei muito, espero que as pessoas que fizeram a prova, gostem também...
Até a próxima postagem...

Eu peguei umas capas de uns livros de Cecília...


Peguei um poema sobre O menino de azul...
O menino quer um burrinho
para passear.
Um burrinho manso,
que não corra nem pule,
mas que saiba conversar.

O menino quer um burrinho
que saiba dizer
o nome dos rios,
das montanhas, das flores,
- de tudo o que aparecer.

O menino quer um burrinho
que saiba inventar histórias bonitas
com pessoas e bichos
e com barquinhos no mar.

E os dois sairão pelo mundo
que é como um jardim
apenas mais largo
e talvez mais comprido
e que não tenha fim.

(Quem souber de um burrinho desses,
pode escrever
para a Ruas das Casas,
Número das Portas,
ao Menino Azul que não sabe ler.)

Comentem se gostarem !

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Algumas frases que eu pensei em compartilhar...



''Aprendi com as Primaveras a me deixar cortar para poder voltar sempre inteira.''




''Tenho fases, como a Lua; fases de ser sozinha, fases de ser só sua.''




''Há pessoas que nos falam e nem as escutamos, há pessoas que nos ferem e nem cicatrizes deixam mas há pessoas que simplesmente aparecem em nossas vidas e nos marcam para sempre.''

sábado, 3 de setembro de 2011

Gostei muito desse poema... (Retrato)



"Eu não tinha este rosto de hoje,
assim calmo, assim triste, assim magro,
nem estes olhos tão vazios, nem o lábio amargo.
Eu não tinha estas mãos sem força,
tão paradas e frias e mortas;
eu não tinha este coração que nem se mostra.
Eu não dei por esta mudança,
tão simples, tão certa, tão fácil:
Em que espelho ficou perdida a minha face?"

Amor... (gostei muito)




"O Amor...É difícil para os indecisos.É assustador para os medrosos.Avassalador para os apaixonados!Mas, os vencedores no amor são os fortes. Os que sabem o que querem e querem o que têm!Sonhar um sonho a dois,e nunca desistir da busca de ser feliz,

é para poucos!!"

Um poema seu que me chamou a atenção...



LUA ADVERSA





Tenho fases, como a lua

Fases de andar escondida, fases de vir para a rua... Perdição da minha vida! Perdição da vida minha! Tenho fases de ser tua, tenho outras de ser sozinha. Fases que vão e vêm, no secreto calendário que um astrólogo arbitrário inventou para meu uso. E roda a melancolia seu interminável fuso! Não me encontro com ninguém (tenho fases como a lua...) No dia de alguém ser meu não é dia de eu ser sua... E, quando chega esse dia, o outro desapareceu...

domingo, 28 de agosto de 2011

Hoje vamos começar com a sua Biografia !


Órfã de pai e de mãe, Cecília foi criada por sua avó portuguesa, D. Jacinta Garcia Benevides. Aos nove anos, ela começou a escrever poesia. Frequentou a Escola Normal no Rio de Janeiro, entre os anos de 1913 e 1916. Como professora, estudou línguas,literaturamúsicafolclore e teoria educacional.
Em 1919, aos dezoito anos de idade, Cecília Meireles publicou seu primeiro livro de poesias, Espectro, um conjunto de sonetossimbolistas. Embora vivesse sob a influência do Modernismo, apresentava ainda, em sua obra, heranças do Simbolismo e técnicas do ClassicismoGongorismoRomantismoParnasianismoRealismo e Surrealismo, razão pela qual a sua poesia é considerada atemporal.