Esse blog vai falar sobre a Cecília Meireles, que foi Poetisa e educadora
domingo, 25 de setembro de 2011
Saudade de seus poemas...
Nessa semana, não vou ter tempo de pesquisar sobre Cecília, porque vai ser a semana todinha só de prova... Mas vou ficar á noite, lendo uns textos dela, para que quando for sexta, eu postar...
Abraço e até sexta-feira!
Pedro Arthur
sábado, 24 de setembro de 2011
Semana de VGs...
Nesta semana de VGs, eu quero que na prova de gramática, tenha algum poema da Cecília. Assim, o tempo que eu comecei a pesquisar e estudar sobre Cecília, eu fiquei maravilhado com seus poemas e frases, são muito significantes pra mim; ao passar o tempo eu pesquisava cada poema para combinar como vai ser meu dia, e cada dia que eu colocava o poema para combinar com meu dia, sempre dava certo!
Então, é isso...
Até a próxima postagem!!
Então, é isso...
Até a próxima postagem!!
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
Canção...
as proas giram sozinhas...
Numa das naves que afundaram
é que certamente tu vinhas.
Eu te esperei todos os séculos
sem desespero e sem desgosto,
e morri de infinitas mortes
guardando sempre o mesmo rosto
Quando as ondas te carregaram
meu olhos, entre águas e areias,
cegaram como os das estátuas,
a tudo quanto existe alheias.
Minhas mãos pararam sobre o ar
e endureceram junto ao vento,
e perderam a cor que tinham
e a lembrança do movimento.
E o sorriso que eu te levava
desprendeu-se e caiu de mim:
e só talvez ele ainda viva...
dentro destas águas sem fim.
Minha postagem de número 20!
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
...
Tentei, porém nada fiz...
Muito, da vida, eu já quis.
Já quis... mas não quero mais...Cecília Meireles
amigos...
Há pessoas que nos falam e nem as escutamos, há pessoas que nos ferem e nem cicatrizes deixam mas há pessoas que simplesmente aparecem em nossas vidas e nos marcam para sempre.
Jaja acaba...
A coletânea FB jaja acaba... mas não é por isso que meu blog, vai ficar desativado né...
então é por isso que eu encontrei esse poema ! que fala sobre despedida...
Despedida:
Por mim, e por vós, e por mais aquilo
que está onde as outras coisas nunca estão,
deixo o mar bravo e o céu tranqüilo:
quero solidão.
Meu caminho é sem marcos nem paisagens.
E como o conheces? - me perguntarão.
- Por não ter palavras, por não ter imagens.
Nenhum inimigo e nenhum irmão.
Que procuras? Tudo. Que desejas? - Nada.
Viajo sozinha com o meu coração.
Não ando perdida, mas desencontrada.
Levo o meu rumo na minha mão.
A memória voou da minha fronte.
Voou meu amor, minha imaginação...
Talvez eu morra antes do horizonte.
Memória, amor e o resto onde estarão?
Deixo aqui meu corpo, entre o sol e a terra.
(Beijo-te, corpo meu, todo desilusão!
Estandarte triste de uma estranha guerra...)
Quero solidão.
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
Bom dia !
Bom dia ! Hoje eu vi logo de cara um poema da Cecília que falava da noite, sonhos e outras coisas...
Depois do sol...
Fez-se noite com tal mistério,
Tão sem rumor, tão devagar,
Que o crepúsculo é como um luar
Iluminando um cemitério . . .
Tudo imóvel . . . Serenidades . . .
Que tristeza, nos sonhos meus!
E quanto choro e quanto adeus
Neste mar de infelicidades!
Oh! Paisagens minhas de antanho . . .
Velhas, velhas . . . Nem vivem mais . . .
— As nuvens passam desiguais,
Com sonolência de rebanho . . .
Seres e coisas vão-se embora . . .
E, na auréola triste do luar,
Anda a lua, tão devagar,
Que parece Nossa Senhora
Pelos silêncios a sonhar . . .
Depois do sol...
Fez-se noite com tal mistério,
Tão sem rumor, tão devagar,
Que o crepúsculo é como um luar
Iluminando um cemitério . . .
Tudo imóvel . . . Serenidades . . .
Que tristeza, nos sonhos meus!
E quanto choro e quanto adeus
Neste mar de infelicidades!
Oh! Paisagens minhas de antanho . . .
Velhas, velhas . . . Nem vivem mais . . .
— As nuvens passam desiguais,
Com sonolência de rebanho . . .
Seres e coisas vão-se embora . . .
E, na auréola triste do luar,
Anda a lua, tão devagar,
Que parece Nossa Senhora
Pelos silêncios a sonhar . . .
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Tu Tens um Medo...
Acabar.
Não vês que acabas todo o dia.
Que morres no amor.
Na tristeza.
Na dúvida.
No desejo.
Que te renovas todo dia.
No amor.
Na tristeza
Na dúvida.
No desejo.
Que és sempre outro.
Que és sempre o mesmo.
Que morrerás por idades imensas.
Até não teres medo de morrer.
E então serás eterno.
Não ames como os homens amam.
Não ames com amor.
Ama sem amor.
Ama sem querer.
Ama sem sentir.
Ama como se fosses outro.
Como se fosses amar.
Sem esperar.
Tão separado do que ama, em ti,
Que não te inquiete
Se o amor leva à felicidade,
Se leva à morte,
Se leva a algum destino.
Se te leva.
E se vai, ele mesmo...
Não faças de ti
Um sonho a realizar.
Vai.
Sem caminho marcado.
Tu és o de todos os caminhos.
Sê apenas uma presença.
Invisível presença silenciosa.
Todas as coisas esperam a luz,
Sem dizerem que a esperam.
Sem saberem que existe.
Todas as coisas esperarão por ti,
Sem te falarem.
Sem lhes falares.
Sê o que renuncia
Altamente:
Sem tristeza da tua renúncia!
Sem orgulho da tua renúncia!
Abre as tuas mãos sobre o infinito.
E não deixes ficar de ti
Nem esse último gesto!
O que tu viste amargo,
Doloroso,
Difícil,
O que tu viste inútil
Foi o que viram os teus olhos
Humanos,
Esquecidos...
Enganados...
No momento da tua renúncia
Estende sobre a vida
Os teus olhos
E tu verás o que vias:
Mas tu verás melhor...
... E tudo que era efêmero
se desfez.
E ficaste só tu, que é eterno.
Gostou?! agora quero ver as postagens !!
Frase e Poesia de Cecilia Meireles
Pus-me a cantar minha pena com uma palavra tão doce, de maneira tão serena, que até Deus pensou que fosse felicidade - e não pena.
Anjos de lira dourada debruçaram-se da altura.
Não houve, no chão, criatura de que eu não fosse invejada, pela minha voz tão pura.
Acordei a quem dormia, fiz suspirarem defuntos.
Um arco-íris de alegria da minha boca se ergue apondo o sonho e a vida juntos.
O mistério do meu canto, Deus não soube, tu não viste.
Prodígio imenso do pranto: - todos perdidos de encanto, só eu morrendo de triste!
Por assim tão docemente meu mal transformar em verso, oxalá Deus não o ausente, para trazer o Universo de pólo a pólo contente!
Mais umas coisas sobre Cecília
Ela viajou na América na década de 1940, visitando os Estados Unidos , México , Argentina , Uruguai e Chile . No verão de 1940 ela deu aulas naUniversidade do Texas , Austin . Ela escreveu dois poemas sobre seu tempo na capital do Texas, e um poema (800 linhas) de comprimento muito socialmente consciente "EUA 1940", que foi publicado postumamente. Como um jornalista suas colunas ( crônicas , ou crônicas) focada na maioria das vezes em educação , mas também em suas viagens ao exterior no hemisfério ocidental, Portugal , outras partes da Europa, Israel e Índia (onde ela recebeu um doutorado honorário ).
Como um poeta, seu estilo era mais neosymbolist e seus temas incluídos efêmero tempo e contemplativa da vida . Mesmo que ela não estava preocupado com a cor local, vernáculo nativo, ou em experimentos (popular) sintaxe, ela é considerada um dos poetas mais importantes da segunda fase do Modernismo brasileiro, conhecido por nacionalistas vanguardismo . Como um professor que ela fez muito para promover reformas educativas e defendeu a construção de crianças bibliotecas . Entre 1935 e 1938 lecionou na curta federal-distrito universitário no Rio de Janeiro.
sábado, 10 de setembro de 2011
Numa...
numa prova minha de português... tinha o poema sobre o menino de azul, eu gostei muito, espero que as pessoas que fizeram a prova, gostem também...
Até a próxima postagem...
Até a próxima postagem...
Eu peguei umas capas de uns livros de Cecília...
Peguei um poema sobre O menino de azul...
O menino quer um burrinho
para passear.
Um burrinho manso,
que não corra nem pule,
mas que saiba conversar.
O menino quer um burrinho
que saiba dizer
o nome dos rios,
das montanhas, das flores,
- de tudo o que aparecer.
O menino quer um burrinho
que saiba inventar histórias bonitas
com pessoas e bichos
e com barquinhos no mar.
E os dois sairão pelo mundo
que é como um jardim
apenas mais largo
e talvez mais comprido
e que não tenha fim.
(Quem souber de um burrinho desses,
pode escrever
para a Ruas das Casas,
Número das Portas,
ao Menino Azul que não sabe ler.)
Comentem se gostarem !
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
Acabei de acordar... vou mostrar um vídeo que eu vi e li, é muito bonito e emocionante!
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
Algumas frases que eu pensei em compartilhar...
''Aprendi com as Primaveras a me deixar cortar para poder voltar sempre inteira.''
''Tenho fases, como a Lua; fases de ser sozinha, fases de ser só sua.''
''Há pessoas que nos falam e nem as escutamos, há pessoas que nos ferem e nem cicatrizes deixam mas há pessoas que simplesmente aparecem em nossas vidas e nos marcam para sempre.''
sábado, 3 de setembro de 2011
Gostei muito desse poema... (Retrato)
"Eu não tinha este rosto de hoje,
assim calmo, assim triste, assim magro,
nem estes olhos tão vazios, nem o lábio amargo.
Eu não tinha estas mãos sem força,
tão paradas e frias e mortas;
eu não tinha este coração que nem se mostra.
Eu não dei por esta mudança,
tão simples, tão certa, tão fácil:
Em que espelho ficou perdida a minha face?"
Amor... (gostei muito)
"O Amor...É difícil para os indecisos.É assustador para os medrosos.Avassalador para os apaixonados!Mas, os vencedores no amor são os fortes. Os que sabem o que querem e querem o que têm!Sonhar um sonho a dois,e nunca desistir da busca de ser feliz,
é para poucos!!"
Um poema seu que me chamou a atenção...
LUA ADVERSA
Tenho fases, como a lua
Fases de andar escondida, fases de vir para a rua... Perdição da minha vida! Perdição da vida minha! Tenho fases de ser tua, tenho outras de ser sozinha. Fases que vão e vêm, no secreto calendário que um astrólogo arbitrário inventou para meu uso. E roda a melancolia seu interminável fuso! Não me encontro com ninguém (tenho fases como a lua...) No dia de alguém ser meu não é dia de eu ser sua... E, quando chega esse dia, o outro desapareceu...
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